Noel Rosa (1910-1937) foi um compositor, cantor e violonista
brasileiro. Um dos mais importantes artistas da historia da música popular
brasileira. Em pouco tempo de vida compôs mais de 300 músicas, entre sambas,
marchinhas e canções. Entre suas músicas destacam-se, "Com que
roupa", seu primeiro sucesso, "Conversa de botequim",
"Feitiço da Vila" e "Fita amarela". Ficou conhecido como
"O Poeta da Vila".
Noel Rosa (1910-1937) nasceu no bairro de Vila Isabel, Rio de
janeiro, no dia 11 de dezembro. Filho do comerciante Manuel Medeiros Rosa e da
professora Marta de Medeiros Rosa. Foi aluno do tradicional Colégio São Bento.
Muito cedo aprendeu a tocar violão e bandolim. Em 1930 ingressa na Faculdade
Nacional de Medicina mas depois de dois anos abandona o curso. Já estava
envolvido com a música e a boemia. Formou junto com os músicos Almirante,
Braguinha, Alvinho e Henrique Brito, o conjunto Bando de Tangarás.
Entre os anos de 1930 a 1937, Noel compôs mais de 300 músicas,
entre sambas, marchinhas e canções. Entre sua músicas destacam-se, "Com
que roupa", seu primeiro sucesso, "Conversa de botequim",
"Feitiço da Vila" e "Fita Amarela". Entre os interpretes de
seus sambas destacavam-se Aracy de Almeida, Francisco Alves e Mario Reis.
Mestres da Música Popular Brasileira como Chico Buarque de Holanda e Paulinho
da Viola, fazem questão de realçar a influência que Noel Rosa teve em suas
músicas.
Em 1934 casa-se com Lindaura, moça da alta sociedade, mas tinha
várias amantes e passava noites pelos cabarés do bairro da Lapa, no Rio de
Janeiro, cantando, bebendo e fumando. Acometido de tuberculose, foi para Belo
Horizonte para tratamento de saúde. Na volta para o Rio de Janeiro, achando-se
curado, volta a vida boemia.
Noel Medeiros Rosa morreu de tuberculose, no dia 4 de maio de
1937, em sua casa no Rio de Janeiro, ao lado da esposa e da mãe, com apenas 26
anos.
Noel Rosa foi homenageado em filmes e peças de teatro. Em 2010 a
Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, apresentou o enredo do carnaval com o
samba Noel: A presença do Poeta da Vila, de autoria de Martinho da Vila.
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