Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais,
verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um
ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bullY, que
significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido
como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar,
crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou
separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de
trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o
bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte
por soluções trágicas, como o suicídio.Ao surgir uma situação em sala, a
intervenção deve ser imediata.
"Se algo ocorre e o professor se omite ou até mesmo dá uma
risadinha por causa de uma piada ou de um comentário, vai pelo caminho errado.
Ele deve ser o primeiro a mostrar respeito e dar o exemplo", diz Aramis
Lopes Neto, presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do
Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria.
O professor pode identificar os atores do bullying: autores,
espectadores e alvos. Claro que existem as brincadeiras entre colegas no
ambiente escolar. Mas é necessário distinguir o limiar entre uma piada aceitável
e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor
se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria
se fosse chamado assim?", orienta o pediatra Lauro Monteiro Filho.
- Incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito às
diferenças por meio de conversas, campanhas de incentivo à paz e à tolerância,
trabalhos didáticos, como atividades de cooperação e interpretação de
diferentes papéis em um conflito;
- Desenvolver em sala de aula um ambiente favorável à comunicação
entre alunos;
- Quando um estudante reclamar de algo ou denunciar o bullying,
procurar imediatamente a direção da escola.
O professor é um exemplo fundamental de pessoa que não resolve
conflitos com a violência. Não adianta, porém, pensar que o bullying só é
problema dos educadores quando ocorre do portão para dentro. É papel da escola é
construir uma comunidade na qual todas as relações são respeitosas.
Mesmo não sendo entendida como bullying, trata-se de uma situação que
exige a reflexão sobre o convívio entre membros da comunidade escolar. Quando
as agressões ocorrem, o problema está na escola como um todo. Em uma reunião
com todos os educadores, pode-se descobrir se a violência está acontecendo com
outras pessoas da equipe para intervir e restabelecer as noções de respeito.
Se for uma questão pontual, com um professor apenas, é necessário
refletir sobre a relação entre o docente e o aluno ou a classe. ''O jovem que
faz esse tipo de coisa normalmente quer expor uma relação com o professor que
não está bem. Existem comunidades na internet, por exemplo, que homenageiam os
docentes. Então, se o aluno se sente respeitado pelo professor, qual o motivo
de agredi-lo?''
''Deve-se conscientizar os pais e os alunos sobre os efeitos das
agressões fora do ambiente escolar, como na internet, por exemplo."
Tema: Saúde Emocional na Escola
Grupo: 2
Turma: 4003
Nomes: Caroline Alves
Hellen Costa
Isadora Pontes
Jéssica Ramos
Juliana Fernandes
Pedro André
Ótimas dias!
ResponderExcluirParabéns pela pesquisa. Esse tema é sempre atual!
beijo
*dicas
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