Trabalho Postado pelo GRUPO 08- Thayse Fortunato-Letícia Zéla, Nayara Moraes, Maria do Carmo
Danças Típicas de Festa Junina
A dança é uma das melhores expressões culturais existentes porque envolve o movimento, o canto e a dramatização. É a necessidade de se expressar que leva o homem a utilizar as artes e transformá-la em um símbolo de seu povo ou sua cidade. No Brasil, as principais danças típicas têm forte ligação com a religiosidade e os fatores históricos. São ritmos alegres com roupas e cenários populares de cada região. A verdadeira dança típica é aquela que demonstra o melhor e o mais importante de uma localidade
Quadrilha
Por volta dos séculos XII e XIV, os camponeses ingleses dançavam uma dança campestre, conhecida com “country dance”, na qual descendentes de celtas e saxões executavam velhos rituais pagãos num Reio Unido já cristianizado. Durante a Guerra dos Cem Anos, a dança se espalhou pela França, com o nome afrancesado de “contredance”.
A dança perdeu o formato roceiro característico e tomou um estilo de dança nobre ou dança de corte nos principais reinados europeus. No Brasil, adança de quadrilha, assim como era chamada em Portugal, foi trazida praticamente com a vinda da Família Real Portuguesa, em 1808.

Dança de pares de origem européia que no Brasil passou a ser dançada nas festas do mês de junho em louvor a São João, Santo Antônio e São Pedro. Em virtude talvez de rápida popularização, a quadrilha ganhou numerosas variantes - no interior de São Paulo surgiu a quadrilha caipira, e em Campos, RJ, a Mana-chica.
Muitas danças do fandango empregam a marcação da quadrilha, a exemplo do que ocorre em bailes gaúchos. Vale observar ainda que a quadrilha influenciou diretamente as danças em fileiras opostas e as contradanças em geral. Os participantes obedecem às marcas ditadas por um organizador da dança. Conserva algumas denominações e movimentações tradicionais e incorpora criações adaptadas pelos marcadores. A música, geralmente de ritmo marcado, é executada com o acompanhamento tradicional da sanfona.
Dança do Pau de Fitas

Dança do arco de flores

Dança de pares no Paraná e em Santa Catarina, na qual cada um dos dançantes sustenta pelas extremidades um arco florido e realiza movimentos "balainhas", que no final serão desmanchadas. Acontece de forma autônoma durante as festas juninas e antecede a apresentação do pau-de-fita, e a abertura da dramatização do boi-de-mamão. O uso do arco de flores acontece também no çairé (AM).
Bumba-meu-boi

Seu marido acaba tirando a língua do boi a pedido de sua mulher e a notícia chega aos ouvidos do fazendeiro. Ele acusa Chico Vaqueiro pelo ocorrido e são solicitados vários médicos para curá-lo. Durante toda a dança, há o julgamento e o perdão do homem. O boi, que aparentemente havia morrido, acaba sendo curado e é realizada uma grande festa com danças e cantorias.
Forró

Uma das características mais peculiares do forró é que os dançarinos arrastam os pés pelo salão e dançam bem colados, em pares. São diversas formas de dançá-lo: podem alternar entre lento, moderado e rápido. Há, ainda, a divisão entre forró eletrônico, tradicional, universitário, dentre outros.
Caterete
Dança rural do Sul do país, o cateretê foi introduzido pelos jesuítas nas comemorações em homenagem a Santa Cruz, São Gonçalo, Espírito Santo, São João e Nossa Senhora da Conceição. É uma dança bastante difundida nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e também está presente nas festas católicas do Pará, Mato-Grosso e Amazonas.
Nas zonas litorâneas, geralmente é dançado com tamancos de madeira dura. No interior desses estados, os dançarinos dançam descalços ou usam esporas nos sapatos. Em algumas cidades o cateretê é conhecido como catira.
Em geral, o cateretê é dançado apenas por homens, porém em alguns estados, como Minas Gerais, as mulheres também participam da dança. Os dançarinos formam duas fileiras, com acompanhamento de viola, cantos, sapateado e
palmas. Os saltos e a formação em círculo aparecem rapidamente. Os dançarinos não cantam, apenas batem os pés e as mãos e acompanham a evolução. As melodias são cantadas por dois violeiros, o mestre, que canta a primeira voz, e o contramestre, que faz a segunda.
Fandango
Dançado em várias regiões do país em festividades católicas como o Natal e as festas juninas, o fandango tem sentidos diferentes de acordo com a localidade. No Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e até em São Paulo) o fandango é um baile com várias danças regionais: anu, candeeiro, caranguejo, chimarrita, chula, marrafa, pericó, quero-quero, cana-verde, marinheiro, polca etc. A coreografia não é improvisada e segue a tradição.
Lundu (lundum/londu/landu)
De origem africana, o lundu foi trazido para o Brasil pelos escravos vindos principalmente de Angola. Nessa dança, homens e mulheres, apesar de formar pares, dançam soltos.
A mulher dança no lugar e tenta seduzir com seus encantos o parceiro. A princípio ela demonstra certa indiferença, mas, no desenrolar da dança, passa a mostrar interesse pelo rapaz, que a seduz e a envolve. Nesse momento, os movimentos são mais rápidos e revelam a paixão que passa a existir entre os dançarinos. Logo o cavalheiro passa a provocar outra dama e o lundu recomeça com a mesma vivacidade.
Essa dança é típica das festas juninas nos estados do Norte (como parte da quadrilha tradicional e independente desta), Nordeste e Sudeste do Brasil.
Trabalho Postado pelo GRUPO 08- Thayse Fortunato-Letícia Zéla, Nayara Moraes, Maria do Carmo
Muito bom!
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