INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CARMELA DUTRA - RIO DE JANEIRO
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Formandos da Turma: 4003
O começo foi tímido, mas rapidamente fomos nos conhecendo e fazendo amizade. Logo criamos laços inseparáveis e imensuráveis. Fizemos amigos e companheiros, sendo que alguns permaneceram, outros vieram e marcaram, outros apenas vieram e se foram. Mas nunca nos esqueceremos dos momentos em que convivemos juntos, dos estudos na biblioteca, das confusões, discussões e gargalhadas. Agora estamos enfrentando uma nova etapa em nossas vidas, em que alguns permanecerão unidos e outros apenas encontraremos nos corredores do mundo. Mas valeu passar por tudo, tanto para o nosso crescimento profissional quanto para o pessoal, pois guardaremos no coração todos os momentos vividos nesses longos cinco anos – as tristezas, alegrias, encontros, desencontros, cada sonho construído e cada objetivo atingido. Assim, parabéns aos formandos da melhor turma de todos os tempos! —
Há pessoas que adoram dar apelidos para os amigos. Mas algumas vezes os apelidos podem ser de mau gosto ou até preconceituosos. Ana Clara sabe muito bem disso e só chama os outros pelo nome ou pelos apelidos que eles gostam de ser chamados. Nesta história cativante, Ana Clara nos ensina uma ótima lição sobre respeito e amizade.
2.
Objetivo: levar a criança a realizar ações de distribuir igualmente,
relacionando esta idéia com a operação de DIVISÃO.
3.
Recursos: flanelógrafo e figuras variadas nas quantidades correspondentes às
situações propostas, ou no quadro com desenhos esquematizados.
4.
Estratégias: Trabalhar o conceito da operação DIVISÃO, relacionando à ação de distribuir
igualmente. O professor introduz o trabalho através da apresentação de uma
situação problema, que será ilustrada no flanelógrafo ou no quadro.
“Mamãe tem 8 balas e quer distribuir essas balas, igualmente, para seus 4
filhos. Quantas balas receberá cada um”?
À
medida que for falando, ele vai montando a representação:
Observação:. As balas deverão ser distribuídas,
sucessivamente, uma para cada criança. Em seguida, pergunta:
Perg.:
Qual a ação que a Mamãe fez?
Resp.:
Mamãe fez a ação de distribuir igualmente as balas.
Perg.:
Qual é a operação que faz a ação de distribuir igualmente?
Resp.:
A DIVISÃO.
Perg.:
Quantas balas recebeu cada criança?
Resp.:
Cada uma recebeu 2 balas.
Conclusão: Portanto, a DIVISÃO é uma operação que faz a ação de
distribuir igualmente e a linguagem matemática é 8¸4=2.
Chamar a atenção para o sinal.
Repetir
a mesma situação, com outros dados, solicitando a participação das crianças.
FRAÇÃO:
O que o aluno poderá
aprender com esta aula
- Resolver
situação-problema que requeira operações entre Frações com Denominadores
Iguais; - Resolver situação-problema que requeira operações entre Frações com
Denominadores Diferentes.
Duração das atividades
03 horas/aula –
150 minutos
Conhecimentos prévios
trabalhados pelo professor com o aluno
- Conceito de
fração; - Conceito e identificação de frações equivalentes e suas
simplificações; - Conceitos de Mínimo Múltiplo Comum.
Estratégias e recursos da
aula
Professor (a), essa aula será desenvolvida com o
intuito de aplicar o conhecimento adquirido pelos alunos referentes ao estudo
de frações equivalentes e simplificação de frações, bem como a compreensão dos
conceitos de adição, subtração e multiplicação de frações.
Para dar início à aula o professor pode propor às seguintes questões à sala:
- Ana comeu três oitavos de uma pizza e Helena
comeu pedaços de uma outra pizza que estava dividida em dezesseis pedaços
iguais. Quantos pedaços desta pizza Helena comeu, para comer a mesma quantidade
de Ana?
- Carol, Vitória e Camila são sócias em uma loja.
Sabe-se que todas têm a mesma parte na sociedade. O contador da loja escreveu a
seguinte seqüência para a representar a sociedade. Você concorda? Justifique
sua resposta.
Carol: 2/3
Vitória: 4/6
Camila: 6/9
ÉTICA:
Grupo
Esta dinâmica pode ser utilizada com alunos de várias faixas etárias em
diversas disciplinas. Ou até mesmo em reuniões de pais.
Objetivos
Desenvolver o raciocínio lógico, o sentido reflexivo e crítico, de tal
maneira que possam tornar-se cidadãos conscientes de seus deveres e direitos.
Comparar diferenças e igualdades.
Material
Papel pardo, durex, música Peixe vivo, papel sulfite, lápis preto e de
cores, borracha, giz de cera, tesourinha etc...
Local e duração
Sala de aula ou uma sala grande. Cerca de 40 minutos
Desenvolvimento:
Faça o desenho de um aquário do tamanho de um papel pardo e fixe-o na
lousa. Coloque a música Peixe vivo para eles ouvirem e peça que cantem
juntos... Entregue aos pais um pedaço de papel sulfite (1/4) e peça-lhes que
desenhem um peixinho, como desejarem... (tenha a disposição lápis preto e de
cores, borracha, giz de cera, tesourinha etc...) e depois recortem.
Peça que, assim que terminem, vão à lousa e fixem seu peixinho no aquário.
Após todos fixados, peçam para que eles observem o que realizaram e manifestem
o que entenderam sobre a atividade... deixe-os à vontade para falar. Se
necessário , vá conduzindo a conversa para o lado da moral, da ética, do
respeito às diferenças individuais. Pergunte:
“Todos os peixinhos estão
iguais?"
(não)
"Por que são diferentes?"
(porque todos somos diferentes, temos gostos diferentes, habilidades
diferentes, conhecimentos diferentes).
"Todos os peixinhos estão indo
para mesmo lado?"
(não)
"Porque?"
(porque temos objetivos, metas e sonhos diferentes, caminhamos por caminhos
diferentes, viemos de famílias diferentes, etc..) - Mas apesar de todas estas
diferenças todos são iguais nas suas necessidades de sobrevivência.
"Como a gente pode transferir
estas idéias para a vida escolar?"
(aquário = escola; Peixinhos = alunos, professores, funcionários e pais)
"Como convivermos juntos,
sabendo lidar com estas diferenças, em casa e na escola?”
E assim em diante , de acordo com o retorno dos pais...
Conclusão
As dinâmicas na sala de aula têm uma boa aceitação por parte dos pais e
facilitam muito a relação
professor-pais. GRUPO 1:
Leonardo é um garoto de 10 anos que gosta de brincar com os amigos na rua, jogar bola, ir à escola. Sua vida era perfeita até o dia em que alguns colegas de sua classe resolveram implicar com ele. A partir daquele momento, Leonardo passava a sofrer um tipo de violência chamado bullying. Quantas crianças e adolescentes, todos os dias, sofrem bullying na escola e pais e professores não conseguem identificar! Lélio Braga Calhau, promotor de Justiça de Minas Gerais e autor da obra Bullying: o que você precisa saber inova trazendo para o leitor infantil, pais e educadores a obra Diário de uma vítima de bullying, uma maneira lúdica para a criança aprender a identificar o bullying e saber o que fazer. O personagem principal dessa história, Leonardo, explica, numa linguagem infantil, situações que passou quando estava sofrendo bullying, como identificou que aquela atitude da “galerinha do mal” não era positiva e como ele, seus pais e a escola resolveram o problema. Diário de uma vítima de bullying ensina que brincadeiras violentas, sem limite e rotineiras entre colegas não são atitudes saudáveis. Isso é característico da prática de bullying. Como Leo, há muitos garotos e garotas que sofrem esse tipo de agressão na escola, mas não conseguem contar aos pais e aos professores. Bullying é crime. Identifique e denuncie.
Bernardo é um menino estudioso e gago. Quando passa para o segundo ano primário, começa a sofrer com os deboches de alguns colegas. Mas tudo melhora quando ele resolve reagir e contar o que estava acontecendo para a professora.
Material necessário: dois dados e vinte fichas sendo 10 de cada cor para usar de
marcadores.
Como jogar: O professor indica qual a operação que os alunos devem efetuar
(adição ou subtração). O primeiro jogador lança os dois dados e calcula o
resultado da adição ou subtração dos números sorteados. Se acertar, coloca uma
de suas fichas sobre o número que indica o resultado na tartaruga. Só vale
colocar fichas de cores diferentes sobre uma mesma casa. Não vale colocar
fichas da mesma cor. Se a casa com o resultado da operação já estiver ocupada,
o jogador passa a vez. Ganha quem colocar primeiro todas as suas fichas na
tartaruga.
Adição
A adição é treinada quando se joga os dois dados
para obter o total que se vai andar. Quando o peão cair numa casinha com uma
escada, o peão sobe até o outro extremo dela. Quando cair numa casinha com uma
cabeça de serpente, o peão desce até a casa onde está sua cauda.
Meio ambiente
Aproveitando a época natalina, podemos apresentar aos alunos o quanto nossas atitudes agridem o meio ambiente. Mostrando fotos de regiões poluídas e o tempo de decomposição dos lixos que jogamos nas ruas tais como as garrafas pet, chicletes, sacolas plásticas e etc. E então a partir daí faremos uma árvore reciclada.
Cantor, compositor e
ativista de movimentos sociais, Candeia nasceu em 17 de agosto de 1935, no Rio
de Janeiro (RJ). O pai, Antônio Candeia, era tipógrafo, flautista e integrante
de comissões de frente de escolas de samba. Desde os seis anos de idade frequentava
as rodas de samba e de choro organizadas por seu pai, sambista e boêmio, amigo
de Paulo da Portela e João da Gente, Claudionor Cruz e Zé da Zilda.
Aprendeu a tocar violão e cavaquinho, passando
a participar das reuniões de sambistas na casa de Dona Ester, em Oswaldo Cruz.
Também era frequentador dos terreiros de candomblé, das rodas de capoeira e da
Escola de Samba Vai Como Pode, que deu origem à Portela. Começou a compor aos
13 anos.
Seu primeiro samba-enredo para a Portela foi
em 1953, "Seis datas magnas", em parceria com Altair Marinho. Com
esse samba a escola foi campeã no carnaval daquele ano, obtendo nota máxima em
todos os quesitos. Ainda neste período fundou a Ala da Mocidade da Portela, e
mais tarde integrou a Ala dos Impossíveis, considerada por Paulo da Portela
como a ala que mais deu frutos para a escola. No início dos anos 60, dirigiu o
conjunto Mensageiros do Samba.
Em 1957, aos 22 anos, entrou para a Polícia
Civil, assumindo o cargo de Investigador. Policial severo, vivia prendendo
prostitutas e malandros. Certa vez, em uma sinuca, chegou a pedir documentos a
um certo rapaz que mais tarde seria conhecido como Paulinho da Viola. No dia 13
de dezembro de 1965, após abordar um caminhão e esvaziar o revólver nas rodas
do veículo, foi surpreendido pelo motorista que lhe desfechou cinco tiros. Um
deles alojou-se na medula óssea, deixando-o paralítico. Logo depois,
aposentou-se da polícia e passou a dedicar-se exclusivamente à carreira
artística.
Sua vida e sua obra transformaram-se completamente.
Dono de uma personalidade rica e forte, Candeia foi líder carismático, afinado
com as amarguras e aspirações de seu povo, articulando-se a várias entidades do
Movimento Negro. Fiel à sua vocação de sambista, cantou sua luta através da
música. Como compositor sempre defendeu a comunidade negra, coerente com seus
ideais. Em 8 de dezembro de 1975 fundou o Grêmio Recreativo de Arte Negra
Escola de Samba Quilombo, que deveria carregar a bandeira do samba autêntico. O
documento que delineava os objetivos da nova escola dizia: "Escola de
Samba é povo na sua manifestação mais autêntica! Quando o samba se submete às
influências externas, a escola de samba deixa de representar a cultura de nosso
povo". Tinha como objetivo o desenvolvimento de um centro de pesquisa
voltado para o estudo da arte negra. Por meio da escola, a comunidade assistia
todos os fins de semana, em sua quadra, a grupos de capoeira, maculelê, afoxé e
apresentação de artistas como Clara Nunes, João Nogueira, Guilherme de Brito,
Paulinho da Viola, entre outros. No carnaval de 1977, além de desfilar pelas
ruas de Coelho Neto e Acari, encerrou os desfiles das campeãs com seus 400
componentes, entre os quais Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Xangô e
Clementina de Jesus.
Sugestões de filmes para serem trabalhados no Ensino Fundamental.
No mundo moderno de hoje é muito comum
vermos famílias afastadas, uma vez que pais e filhos quase não se encontram
durante o dia. Assim, no dia das crianças, é bom criar momentos para que estes
tenham a oportunidade de divertirem-se juntos.
Assistir a um bom filme é pode ser uma ótima
oportunidade de aproximação, além de ser um momento de muita diversão.
Alguns filmes podem ser destacados, pelo
ótimo contexto que possuem trazendo grandes lições de moral, exemplos de
cidadania e integração dos personagens.
1ª Sugestão- A história deA dama e o vagabundofala de uma cachorrinha de classe alta
chamada Lady que se sente abandonada pelos donos quando eles têm um bebê e
acaba se envolvendo com um cachorro de rua conhecido como Vagabundo. Os dois
terão que lidar com uma injusta tia que, com seus gatos de estimação, chegam a
casa e acabam com o sossego de Lady. Nessa
história o caso evidente é que, existem duas forças antagônicas, Lady, que é
uma cachorrinha de classe alta e Vagabundo, que é um cachorro de rua, classe
baixa. É de suma importância que aqui o professor frise as diferenças sociais
entre os dois, mas que não os impediu de ficar junto. Com isso, o professor
despertará na criança a idéia de que se é possível conviver com as diferenças e
que ninguém é igual ao outro, dando ênfase no respeito mutuo.
2ª Sugestão - EmIrmão urso, conta a história de um
rapaz em busca de vingança por seu pai ter sido morto por um urso, o índio
Kenai acaba sendo amaldiçoado pelos espíritos da floresta e é transformado em
um urso. Obrigado a viver sob a nova pele, ele começa a ver a realidade sob a
ótica dos animais. Logo faz amizade com outro urso, Koda, mas se vê em apuros
quando seu próprio irmão começa a caçá-lo. Kenai depois de transformado
em urso,passa a ver como é a perspectiva de vida dos animais. Como resultado de
sua jornada, Kenai começa a questionar tudo o que sabe e aprende várias lições
importantes sobre o verdadeiro significado da fraternidade. Ao final, ele
compreende que sua transformação física é insignificante comparada à sua
mudança interior. Além da questão da fraternidade também se pode abordar a
questão das aparências, como diz um velho ditado: “As aparências enganam”. O
professor pode fazer uma brincadeira de troca de papeis para que as crianças
comecem a pensar como o outro pensa, pois assim entenderão que cada um tem o
seu espaço e que devemos respeitar.
3ª Sugestão - Mulan,cuja história gira em torno de Hua Mulan (que significa “Magnólia”), uma garota chinesa de muita fibra que vive na época da “Grande Muralha” um tempo de muitos conflitos, ela vai à guerra disfarçada de homem, no lugar de seu pai que estava velho e doente para lutar bravamente. Nessa época as mulheres só serviam para casar-se e terem filhos, elas não podiam falar em público e muito menos dirigir-se a um homem. Daí a importância de trabalhar a questão da discriminação, da perseverança e da diferença entre os gêneros.
4ª Sugestão - EmPinóquio o professor pode ressaltar as consequências das mentiras, pois emPinóquio,a história conta que ele era um menino de madeira que almejava ser de verdade, mas que por causa de suas mentiras sofria muito, em consequência disso teve que provar ser merecedor, só após ele provar ter um bom coração e não contar mais mentiras é que conseguiu se tornar um menino de verdade.
5ª Sugestão - Carros: Lightning McQueen é o nome do carro mais famoso da Disney, um carro de corrida ambicioso que descobre que o melhor não é chegar em primeiro lugar e sim o percurso da corrida, quando ele conhece e faz amizades com outros carros que o ajudam a descobrir que um troféu não é tudo na vida.
É Natal. Tempo de fé. Felicidade nos corações humanos. Esperança de dias melhores. Inspirações de amor. Família reunida. União cristã. Encontros acontecendo. Festa preparada. Estrela brilhando, Cristo nascendo. Tempo preparado, para vê-lo chegar. Céu aplaudindo. Caminhos se abrindo. Vida florindo. Mundo sorrindo. Fraternidade se manifestando. Gente perdoando. Mãos se juntando. Humanidade agradecendo. Tudo é prece. E momento de paz. Ele veio para nos salvar… Por isto É Natal!
A partir de algumas imagens se podem aproveitar bastante a criatividade do aluno, além de poder trabalhar a produção de um texto.
O aluno observará as cenas e logo em seguida descreverá com suas palavras um texto significativo em relação às mesmas.
Levar para aula uma caixa vazia de tamanho médio ou grande toda enfeitada. O importante é que visualmente, essa caixa seja atrativa para seus alunos. Coloque dentro dessa caixa objetos diversos que podem ser: colares, perucas, chapéus, sapatos , carrinhos, bolas, o que você, tiver ao seu alcance. Peça a eles que observem o objeto escolhido e escreva sobre ele focando suas características físicas, para que serve e quem poderia utilizar esse objeto. Peça aos alunos que imaginem um/a personagem que faça uso do objeto que ele escolheu. Dê a esse personagem um nome e invente
uma história para o/a personagem criado fazendo uso do objeto que o aluno optou.
A partir dessa aula os alunos poderão desenvolver melhor sua imaginação, compreender a função social da língua escrita e oral e ter a oportunidade de criar um texto tendo como elemento motivador.
Leitura
A leitura pode ser incentivada a partir de diversos recursos, um deles é a literatura de cordel e o jornal.
A partir destes recursos pode-se estimular o gosto pela leitura, facilitar a aquisição de vocabulário, promover o conhecimento tanto referente ao cotidiano quanto em relação aos gêneros jornalísticos. Estabelecer, a partir da comunicação, a interação das crianças com os demais integrantes da sociedade.
Pluralidade cultural
Além de se trabalhar o respeito mútuo, gera o conhecimento de variedades de culturas diferentes.
A história da Turma da Mônica, onde mostra nos episódios do Chico Bento, onde ele possui outro tipo de vida e vestimenta, de quem mora da roça.
Parlendas
Faça a famosa rodinha, organize a sala, afaste as carteiras e solicite que se assentem no chão. Inicie perguntando-lhes quais gibis eles conhecem e como os personagens se comunicam nos gibis. A ideia de trabalhar com as histórias em quadrinhos é a necessidade em usarmos um recurso atrativo aos alunos, para ampliar as aprendizagens em relação aos temas relacionados à diversidade cultural. Depois, mostre a eles uma história em quadrinhos, impressa em tamanho ampliado, para uma melhor visualização. Conte-lhes a história com a devida entonação de cada balão e discuta em sala.
Jacob Pick Bittencourt, filho único
do farmacêutico Francisco Gomes Bittencourt e de Raquel Pick Bittencourt,
polonesa, começou a cantar no coro do colégio onde fez o primário. Mais tarde
aprendeu a tocar gaita de boca e, aos 12 anos, ganhou da mãe um violino, mas,
não se adaptando ao instrumento, preferiu o bandolim, presente de uma amiga da
família.
Aos 15 anos, apresentou-se na Rádio Guanabara, acompanhado por três amigos e no
ano seguinte tocou violão em um programa da Rádio Educadora, e em uma audição
de fados, no Clube Ginástico Português. Continuou a se aprimorar no bandolim no
seu grupo composto por dois violões, cavaquinho, pandeiro e ritmo, com o qual
participou, em 1934, do Grande Concurso dos Novos Artistas, na Rádio Guanabara,
recebendo a nota máxima dos jurados.
A partir daí, junto com o conjunto, passou a acompanhar, os cantores da Rádio
Guanabara e, como revezasse com o conjunto de Benedito Lacerda, Gente do Morro,
seu grupo ficou sendo conhecido como Jacó e sua Gente. Seu trabalho como
músico, porém, dependia de outros empregos como vendedor pracista, prático de
farmácia e corretor de seguros. Jacob chegou a ser dono de uma farmácia. Em
1940 tornou-se escrevente juramentado da Justiça do Rio de Janeiro, chegando a
escrivão titular do juízo da 11ª Vara Criminal, cargo que ocupou até morrer.
Em 1942, integrou o Conjunto da Rádio Ipanema, sob a direção de Mário Silva, ao
lado de César Faria, Claudionor Cruz (violões), Leo Cardoso (afoxé) e Candinho
(bateria). No mesmo ano com seu bandolim, participou da gravação de Ataulfo
Alves de "Ai, que saudades da Amélia" (Ataulfo Alves e Mário Lago), e
em 1947 participou da gravação de "Marina" (Dorival Caymmi), feita por
Nelson Gonçalves.
O fato de seu nome não sair nos discos de que participava não o incomodava. Em
1947 gravou o primeiro disco, pela Continental, com o chorinho
"Treme-treme", de sua autoria, e a valsa "Glória"
(Bonfiglio de Oliveira). No ano seguinte, lançou o seu segundo disco,
acompanhado pelo Regional de César Faria, tocando a valsa de sua autoria
"Salões imperiais" e o chorinho de Bonfiglio de Oliveira Flamengo.
O sucesso dos dois discos fez ressurgir o interesse pelo bandolim. Também em
1948, fez outro disco, com o chorinho "Remelexo" e a valsa
"Feia", ambos de sua autoria. Em 1949, gravou seu último disco para a
Continental, interpretando o seu chorinho "Cabuloso" e a valsa
"Flor amorosa" (Calado). Nesse mesmo ano, transferiu-se para a
Victor, onde ficou até o fim da vida, gravando os discos "Choros
evocativos" (1957), "Valsas e choros evocativos" (1962),
"Assanhado" (1966) e "Era de Ouro" (1967). Em 1966
organizou o conjunto Época de Ouro, com o qual gravou "Chorinhos e
chorões" e "Vibrações".
Com Elisete Cardoso e Zimbo Trio, realizou em 1968 um espetáculo de sucesso no
Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, gravado ao vivo e lançado em álbum de
dois LPs pelo MIS, do Rio de Janeiro. Morreu de ataque cardíaco pouco depois,
deixando dois filhos, também compositores, Sérgio e Helena.
Jacob do Bandolim foi vendedor, prático de farmácia,
corretor de seguros e escrivão
14/02/1918, Rio de Janeiro (RJ)
13/08/1969, Rio de Janeiro, (RJ)